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Em 2016, depois de muitos anos a fazer vinhos para outros, percebi que estava na hora de me lançar num projecto pessoal. Um dos objectivos deste primeiro vinho era contrariar a ideia de que só alguém com muito dinheiro pode fazer vinho e colocá-lo no mercado. Criei um crowdfunding, uma pré-venda que me permitiu financiar o projecto na íntegra, fui financiado pelos consumidores finais, a quem chamo patronos, a quem vendi, antes do vinho engarrafado, garrafas a um preço mais baixo para compensar o risco.
Nas duas primeiras colheitas tive apenas um vinho, em quantidades reduzidas. 2300 garrafas na colheita de 2016 e 2700 na de 2017. O objectivo era o de criar marca e identidade antes de fazer crescer a quantidade ou encontrar parceiros comerciais para justificar o aumento da produção. A colheita de 2018 viu nascer cerca de 5000 garrafas de três referências.
O vinho continua a ser feito em prestação de serviços na adega da quinta onde compro a uva. Não sou dono da vinha nem da adega.
Este projecto usa apenas castas nacionais. É a visão de um enólogo Português sobre os vinhos Portugueses feito com castas Portuguesas. A tentativa de provar que recorrendo apenas ao que é nosso podemos fazer coisas de nível mundial.
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Hugo Mendes Lisboa 2018 BrancoInspirado por alguns Fernão Pires do Tejo, que provei com mais de 20 anos, percebi que a casta não era bem o que me queriam convencer. O potencial de envelhecimento está lá. só temos de o procurar. Movido por isso decidi que a base do vinho seria um Fernão Pires apanhado mais cedo para preservar aromas mais citrinos e acidez mais alta. Loteei com Arinto porque entendo que os grandes vinhos são lotes e não monovarietais e engarrafei cedo para evoluir em garrafa. Favorecendo os aromas provenientes da uva e o seu amadurecimento. No segundo ano, 2017, decidi adicionar 30% de estágio em madeira ao lote para intensificar a estrutura de boca e ajudar a revelar aromas. Em 2018 o vinho tem 10% de Vital, uma outra casta nativa, o Vital, para dar alguma secura mais que o Fernão Pires retira. Parte do lote fez também fermentação malolatica que confere mais corpo e estrutura ao vinho. |
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Hugo Mendes Lisboa Vital 2018 BrancoA casta vital foi muito utilizada no passado. essencialmente uma casta de enchimento. Neutra e de volume nunca poderia ser considerada casta nobre pelos padrões modernos de vinhos aromáticos e expressivos. Decidi pegar nela e experimentá-la. Gostei do resultado logo de início. Fermentação espontânea feita num mosto bem clarificado, o vinho mostrou-se sempre austero, vegetal e pouco expressivo, mas com sinais de robustez. Fermentou 30% em barrica para lhe dar boca e estrutura. Engarrafamento cedo para evoluir em garrafa. È um vinho que pretende que seja uma boa ferramenta para estudo da casta, ao mesmo tempo que estou convencido, terá uma longa vida em garrafa. |
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