Cabeças do Reguengo

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'Depressa e bem, não há quem'' – diz, com sabedoria, o nosso povo. E assim tratamos dos nossos vinhos.

Slow Wines: demoram tempo a fazer-se, precisam de mais tempo para dar uma prova harmoniosa e ainda gastam mais tempo para mostrar todas as suas qualidades.

O nosso desejo é fazer puros slow wines, daqueles que se bebem dois ou três pares de anos após a colheita e se admiram nas décadas seguintes. Além de slow wines, os nossos vinhos são de enologia minimalista e privilegiam sempre o carácter à perfeição.

Produzimos vinhos brancos, tintos e clarete, exclusivamente de vinhas centenárias consociadas com olival e outras árvores de fruto, na Serra de S. Mamede / Portalegre, Norte Alentejano.

A viticultura é biológica e biodinâmica e agrega cerca de 40 castas, algumas delas em extinção. O resultado: vinhos de perfil natural que expressam um dos melhores “Terroirs” portugueses para a produção de vinho.

Os recipientes de vinificação são os tradicionais: cubas e lagar de cimento, talhas de barro, barricas e tonéis de madeira usada. A razão destes materiais é aproximar o mais possível os elementos terra/mineral/vegetal do elemento vinho.

Os brancos são fermentados em barricas ou pequenos tonéis de carvalho usado, estagia sobre borras durante 1 ano. Os tintos são fermentados em cubas de cimento, lagar ou talha e estagiam em barricas ou tonéis de carvalho usado, durante 2 anos. Quando prontos são engarrafados sem colagem ou filtragem e posteriormente rotulados e lacrados à mão.

A produção anual ronda as 17.000 garrafas distribuídas pelas referências Equinócio, Solstício, Quartzo, Seiva, Vira Cabeças e a gama Respiro. A produção média por referência de vinho ronda as 2.000 garrafas (todas numeradas no contra rótulo).